Segundo cardiologista, a intensa onda de calor pode causar sintomas associados à desidratação e queda de pressão arterial
A partir desta segunda-feira (17) começa uma nova onda de calor no país, a terceira deste ano. Os principais estados afetados serão São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, com a possibilidade de se estender para os estados de Goiás e Bahia, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A temporada de ondas de calor acende o alerta para os efeitos das altas temperaturas no corpo. No último domingo (16), um homem de 58 anos morreu enquanto fazia uma caminhada no parque Ceret (Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador), localizado no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Segundo a prefeitura, o homem, que não teve o nome divulgado, passou mal durante o exercício físico.
De acordo com Cristiane Zambolim, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a intensa onda de calor pode causar sintomas associados à desidratação e queda de pressão arterial.
Entre os principais sintomas e sinais de alerta relacionados às altas temperaturas estão:
Globalmente, em 2023, as mortes relacionadas ao calor extremo entre pessoas com mais de 65 anos aumentaram 167% em comparação aos óbitos de 1990. O dado foi divulgado em relatório publicado em outubro na revista científica The Lancet.
Apesar disso, outro estudo publicado em dezembro sugeriu que as altas temperaturas são mais prejudiciais para jovens do que para os idosos. A pesquisa, publicada na Science Advances, indica que 75% das mortes relacionadas ao calor registradas no México estão ocorrendo entre pessoas com menos de 35 anos — e boa parte delas nas possuem entre 18 e 35 anos.
De acordo com Zambolim, o calor pode levar ao óbito dependendo das características da pessoa. “Os extremos de idade são mais suscetíveis [aos riscos do calor]. Então, quando a temperatura corporal atinge 40 ºC, pode matar”, afirma.
O aumento da temperatura corporal acima dos limites saudáveis é chamada de hipertermia. A condição está relacionada a fatores como altas temperaturas e umidade do ar. “Quando a temperatura está quente e úmida, é mais difícil ocorrer a troca de calor entre o corpo e o meio ambiente. Então, a pessoa não consegue, por exemplo, ter o reflexo do suor, que faz com que o corpo resfrie a temperatura interna”, explica a cardiologista.
“O calor pode matar quando uma pessoa está em temperatura externa muito alta e fazendo, por exemplo, atividades físicas; quando não há a hidratação correta; quando exige mais do corpo do que ele vai conseguir para manter a homeostase, que é essa troca de calor [entre o externo e o interno] para manter a temperatura interna dele em até 37,5 ºC”, completa.
Fonte CNN
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