Com nova concessionária, pedágios da Washington Luís têm redução de tarifa para carros e cobrança de motos; veja o que muda

Com diminuição de 3,86%, valor no pedágio de Araraquara/Matão passa de R$ 20,70 para R$ 19,90.

As tarifas de alguns pedágios da Rodovia Washington Luís (SP-310) e dos pedágios da rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326) sofrem alterações nesta segunda-feira (1º), quando a concessionária EcoNoroeste assume os trechos de Araraquara (SP), Matão e região que eram administrados pela AB Triângulo do Sol.

As principais mudanças são:

A cobrança de carros terá redução média de 9%, segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp);
Motos passam a pagar pedágio;
Pedágio automático.

Cobrança de carros

Na praça de edágio entre Araraquara e Matão, a tarifa passa de R$ 20,70 para R$ 19,90, uma redução de 3,86%, a menor entre todas as praças da nova concessão (veja outras tarifas abaixo).

Os motoristas que utilizam o pagamento automático (com uso de tag) terão desconto adicional de 5%.

Também haverá desconto para quem passa várias vezes pelo trecho, com a adoção do Desconto de Usuário Frequente (DUF). O desconto estará disponível para quem utiliza pagamento automático e depende da quantidade de vezes que o motorista passa pela praça de pedágio durante o mês.

Rodovia Washington Luís (SP-310) — Foto: AB Triângulo do Sol/Divulgação

Cobrança de motos

A cobrança de pedágio para motocicletas entra em vigor a partir da 0h do dia 1º de maio. O valor da tarifa para motos é 50% do que é cobrado de carros de passeio.

Pedágio automático

O “Sistema Automático Livre” de pedagiamento serpa implantada pela concessão. As praças que já existem serão, gradativamente, desativadas e substituídas por 10 pórticos de cobrança automática, o que deve ocorrer entre o 2° e o 7° ano de contrato.

O sistema prevê que, ao passar pelos pórticos, a cobrança seja feita por meio dos tags/etiquetas eletrônicas instalados nos veículos, sem a necessidade de paradas ou redução de velocidade.

Lote Noroeste

O Lote Noroeste, que será administrado pela EcoNoroeste, nome dado ao braço da Ecovias para o trecho, tem 600 quilômetros de rodovia, sendo que 442 quilômetros serão assumidos agora e 158 quilômetros adicionados em 2025.

O contrato de concessão prevê investimentos de R$ 13,9 bilhões, entre obras e operações, ao longo de 30 anos, sendo que R$ 5 bilhões deverão ser aplicados nos primeiros sete anos de concessão. A estimativa é de que 26 mil empregos serão gerados nos cinco primeiros anos de concessão.

Estão previstas as seguintes obras nos 600 quilômetros: duplicação de pistas, faixas adicionais, ciclovias, Implantação/adequação de marginais, dispositivos, passarelas, bases de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), balanças fixas e pontos de paradas de descanso para caminhoneiros.