Feito com lã de aço e água oxigenada, processo elimina fenol, bifenol A e tetrabromobisfenol A das águas dos rios.
Um processo feito com lã de aço e água oxigenada, criado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), conseguiu degradar poluentes tóxicos presentes na água que podem impactar à saúde humana.
O método, que é simples, mas eficaz, tem potencial para ser aplicado em larga escala e combater a poluição gerada pelas atividades humanas e substâncias comuns em produtos industriais como o fenol, bifenol A e tetrabromobisfenol A.
➖ Fenol: está presente no efluente de vários tipos de indústrias, inclusive no meio estético;
➖ Bisfenol A: é encontrado em plásticos;
➖ Tetrabromobisfenol A: é um retardante de chama aplicado em diversos produtos.
Embora esses compostos apareçam em concentrações muito baixas em rios e no meio ambiente em geral, eles podem se acumular e causar sérios impactos à natureza e à saúde humana, podendo desregular o sistema endócrino, responsável pela produção de hormônios.
“Estudos indicam que essas substâncias podem afetar negativamente a tireoide, as mamas e o sistema reprodutor masculino, incluindo a próstata, além de causar alterações hormonais em peixes”, explicou Vanessa Labriola, pesquisadora do Instituto de Química de São Carlos (IQSC).
Método criado pela USP São Carlos elimina poluentes tóxicos da água — Foto: Reprodução/USP
Para degradar os contaminantes, os pesquisadores do IQSC criaram um processo dividido em duas etapas:
👍🏻 Em poucos minutos é possível degradar 100% dos contaminantes. A mistura final pode ser usada como irrigação e em atividades industriais.
👍🏻 Este método se destaca por sua automatização já que é realizado em um único ciclo, ao contrário de outros que requerem várias etapas. Isso possibilita um tratamento contínuo, similar ao das estações de tratamento de água, e não gera resíduos como o lodo, pois a lã de aço libera o ferro de forma gradual.
💡 A ideia é que o novo procedimento seja acrescentado como uma etapa complementar de tratamento junto às estações.
De acordo com os cientistas, o método desenvolvido representa um avanço significativo na capacidade de tratamento de poluentes emergentes ao oferecer uma solução mais sustentável e econômica.
Os próximos passos da pesquisa envolvem avaliar a eficácia do tratamento em diferentes tipos de água, validar a qualidade da água tratada através da realização de outros tipos de testes e estudar o aumento de escala do método.
O professor do IQSC Eduardo Bessa Azevedo, orientador da pesquisa, alertou para a importância do monitoramento desses contaminantes, pois além de não haver legislação que limite seu descarte, os sistemas atuais de tratamento de água não conseguem removê-los de maneira eficaz.
“Esses sistemas foram originalmente projetados para remover contaminantes conhecidos na época de sua construção. Apenas recentemente, com os avanços nas metodologias analíticas, passamos a detectar esse tipo de poluente”, concluiu.
Fonte EPTV
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