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Saúde mental enquanto há tempo!

A estatística é incomoda: cerca de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental, segundo o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). E quando o assunto é ansiedade, o Brasil ocupa o primeiro lugar no mundo e o quinto em número de depressivos.

Embora os dados sejam alarmantes, discutir questões relacionadas à saúde mental continua sendo um tema delicado em nossa sociedade. Expressões como “consultar psicólogo ou psiquiatra é coisa de louco” permeiam nosso cotidiano, desencorajando pessoas a compartilharem suas emoções.

Entretanto, falamos de saúde mental todos os dias e, na maioria das vezes, sem que a gente perceba. Nos queixamos de noites mal dormidas, dificuldades para se concentrar, alteração de apetite, lentidão ou agitação mental, e aquela sensação de que não vamos dar conta de tudo. E, ainda assim, alguns profissionais relatam receio de serem alvo de discriminação, levando-os a ocultar seus sintomas no ambiente de trabalho.

“Saúde Mental enquanto há tempo! O que fazer, agora?” é o tema da campanha Janeiro Branco para 2024, um movimento que objetiva conscientizar a sociedade sobre a importância da saúde mental e emocional, reduzindo o estigma em torno de temas como ansiedade, depressão e outros transtornos mentais.

Claro que o assunto deve ser discutido o ano todo, pois em uma sociedade que cobra tudo pra ontem e que, muitas vezes, leva ao extremo a obediência às pressões sociais de ideais, na maioria das vezes inatingíveis, causa impacto negativo na qualidade de vida.

Uma boa saúde mental implica reagir com equilíbrio emocional diante dos desafios diários que a vida nos impõe. A vida de todos é feita de altos e baixos. Sabemos disso, mas esquecemos. Daí a importância de respeitarmos nossa condição de seres humanos e, com consciência, compreender que temos limitações, mas também inúmeras qualidades. Por isso, de tempos em tempos, é preciso reavaliar o próprio espaço, seja no trabalho, nas relações familiares, afetivas ou sociais, para prevenir patologias e minimizar riscos, uma vez que tais espaços devem ser de crescimento e não de adoecimento.

Para ter equilíbrio mental, é preciso sair do automático, questionar as próprias escolhas, reorganizar o tempo e abrir espaço para o que nos faz bem. Por isso, quando mais verbalizamos nossas emoções, mais nos conhecemos e nos conscientizamos de que a resposta sobre o que nos satisfaz é subjetiva, sem a inclusão de modelos ou padrões estabelecidos. Isso tem a ver com autoestima e, consequentemente, bem-estar. Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga

Fonte G1

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