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Unesp de Araraquara cria membrana à base de babosa e látex para tratar psoríase

Tratamento é considerado complementar, além de ser natural, barato e sustentável.

Um grupo de pesquisadores de Bioengenharia e Biomateriais da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara (SP) desenvolveu um método à base de babosa para tratar a psoríase, doença autoimune e não contagiosa, que provoca manchas rosadas ou avermelhadas na pele, recobertas por escamas esbranquiçadas.

De acordo com o pesquisador Flávio Alexandre Carvalho, trata-se de uma membrana que evita o ressacamento da pele. O tratamento é complementar e utilizado para dar conforto a quem está sofrendo com a doença.

“Traz mais alívio para o paciente, além de não ter tantos efeitos colaterais, principalmente no caso do ressecamento da pele”, afirmou.

Por ser uma doença crônica, a psoríase não tem cura e, geralmente, é tratada com o uso de cremes, pomadas e medicamentos. O tratamento criado pela Unesp é uma membrana à base de látex e Aloe Vera, conhecida popularmente como babosa, que pode ser aplicada diretamente na lesão e é considerado sustentável, natural e barato.

De acordo com o cientista, o teste biológico com a junção de babosa e do látex se mostrou eficaz no tratamento da doença e também na questão da segurança quando o produto foi testado em células de sangue e de pele.

O processo para a produção da membrana teve início em 2018 e contou com a participação de 25 pessoas, entre docentes e alunos, incluindo colaboradores dos Estados Unidos, Chile, Bélgica e Eslováquia. A pesquisa foi publicada na revista International Journal of Biological Macromolecules.

Passo a passo

Para o desenvolvimento do curativo, foram utilizadas 4 mililitros de látex e 2 ml de babosa

Segundo o professor, o custo laboratorial de cada membrana é de R$ 0,10 a R$ 0,15.

Próxima etapa

Segundo o pesquisador Mateus Scontri, a pesquisa agora busca parcerias para a realização de outros testes.

Psoríase

A psoríase não é contagiosa e ainda não há cura definitiva. De acordo com o Ministério da Saúde, 30% dos casos são de origem genética, atingindo pessoas com idades entre 20 e 40 anos. Estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções na garganta, baixa umidade do ar ou efeitos colaterais de certos tipos de medicamentos estão entre as causas da psoríase.

Manifestações na pele e no couro cabeludo são comuns em quem tem psoríase — Foto: Egor Kulinich / Getty Images

Os sintomas mais comuns são lesões róseas ou avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas, que afetam a pele, especialmente em cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas, palmas das mãos e plantas dos pés.

O tratamento deve ser sempre indicado por um médico. Nos casos mais leves, normalmente são prescritos medicamentos como pomadas, loções, shampoos ou gel.

Fonte EPTV

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