Escolha vai depender do percentual de desconto oferecido por prefeituras e estados comparado aos juros de rendimentos.
Um novo ano começou e agora é preciso verificar as dívidas e outros gastos que surgem. Dentre as obrigatoriedades a pagar estão o IPTU e IPVA.
O IPTU, Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, incide sobre o valor venal do imóvel e é cobrado pelo município. Já o IPVA, Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. É de competência do estado e a quantidade a ser paga é calculada com base no valor de mercado do veículo.
Apesar de não haver valor constante para ambos os casos, geralmente o município ou estado concede um desconto para que seja pago à vista e, assim, incentiva a quitação desses impostos em pagamento único.
A CNN conversou com especialistas para entender como se organizar para pagar os impostos e se a melhor forma é o pagamento à vista ou parcelado.
Alexandre Chaia, professor de Finanças no Insper e sócio da Carmel Capital explica que, pelos impostos serem recorrentes anualmente, devem constar no orçamento. Pois concorrem com outras despesas de início de ano, como material escolar e gastos com as festas de final de ano ou viagem de férias.
“Caso o contribuinte decida pagar de forma parcelada esse valor deverá constar com uma conta de fixa, como a conta de luz ou água (no caso das casas) ou combustível (no caso dos veículos)”, diz.
E se for pagar à vista com desconto, Chaia recomenda que o contribuinte faça uma poupança, especialmente nos últimos meses do ano. Com esse objetivo de quitar os impostos em parcela única.
O professor de economia na Unicamp, Fernando Nogueira da Costa, reforça que esses gastos devem constar no orçamento mensal, ou reservar o valor do 13º para pagá-los.
Da Costa ressalta que as decisões financeiras baseiam-se no custo de oportunidade. Assim, ao fazer uma escolha, é necessário verificar qual dos dois modos trará maior benefício.
Para isso é preciso calcular se o desconto oferecido no pagamento à vista compensa quando comparado a um eventual rendimento de investimentos.
“Deve ser feito um comparativo com a taxa de juros. O quanto vou ganhar em juros se pagar à vista, ou seja, o valor que seria da parcela, se deixar aplicado, qual seria os juros no longo prazo”, diz.
Cada estado vai disponibilizar o calendário de pagamento e o valor de desconto dos impostos. A partir daí, será possível verificar se há maior custo benefício em pagar à vista ou parcelado em relação à taxa de juros.
“Como os rendimentos de aplicações de curto prazo continuam muito baixos, é bem provável, mas não é garantia. Que vale a pena fazer antecipação para aquelas pessoas que dispõem do dinheiro”, ressalta Ricardo Teixeira, coordenador do MBA de Gestão Financeira da FGV.
No caso de São Paulo, por exemplo, em janeiro de 2022, o desconto do IPVA foi de 5% e, do IPTU, de 3%, quando a taxa de juros estava mais baixa, o que “representava um bom desconto. Porém, isso deve ser alterado esse ano, pois menos de 5,20% de desconto faz com que seja mais vantajoso o pagamento parcelado”, completa Chaia.
Fonte CNN
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