Representantes de aproximadamente 80 cidades discutiram políticas públicas e assistiram a palestras.

A pedido do chefe do Executivo municipal, uma comitiva ferreirense, coordenada pela psicopedagoga Lílian Ilheo, do Núcleo Multiprofissional Professora Maria Luíza Fratini Martins, ligado à Secretaria de Educação, participou no dia 30 de julho, em Limeira (SP), do encontro promovido pela Associação de Municípios de Pequeno Porte do Estado de São Paulo (AMPPESP), pela Prefeitura daquela cidade e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) para discutir sobre a gestão do atendimento do autismo nas cidades paulistas.

O evento, que recebeu centenas de participantes no Teatro Nair Bello, contou com aproximadamente 80 municípios. O objetivo foi fortalecer a capacidade técnica para que possam planejar e executar políticas públicas inclusivas e intersetoriais para pessoas autistas, garantindo sustentabilidade financeira, segurança jurídica e o acesso efeito aos direitos de educação, saúde e assistência social.

Pela manhã, o evento contou com o palestrante e médico psiquiatra Dr. Vinicius Barbosa, que abordou sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista) e suas comorbidades, além de apresentar questões farmacológicas na abordagem terapêutica.

Na sequência, o advogado e professor Dr. Guilherme Almeida discorreu sobre seus desafios, sendo ele uma pessoa com TEA, e falou sobre a importância da adaptação curricular em âmbito educacional, além de ressaltar sobre a reestruturação no Atendimento Educacional Especializado, pressão social e quebra de barreiras atitudinais através de leis existentes.

No período da tarde foi a vez da fala do Dr. Marcelo Ataíde Garcia e de seu filho Arthur Ataíde Ferreira Costa, também pessoa com TEA, ambos advogados, que apresentaram uma reflexão sobre a terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada) no autismo e seus pontos negativos durante o processo.

Para finalizar, o encontro levou aos participantes a explanação do Dr. Eduardo Santana e seu consultor, Dr. Silvano Furtado, ambos advogados, que apresentaram estratégias para eficácia na judicialização: riscos, oportunidades e soluções para pessoas com TEA.

“Falar sobre o TEA é essencial para promover a conscientização, garantir inclusão e construir uma sociedade mais empática e preparada para acolher pessoas autistas e suas famílias, e são as diferentes perspectivas que nos ajudam a criar políticas públicas respeitando a singularidade de cada pessoa e garantindo seu pleno desenvolvimento”, afirmou a psicopedagoga Lílian Ilheo.

Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos. Prefeitura de Porto Ferreira.