Sem tratamentos no SUS, famílias de crianças com doenças raras fazem campanhas por recursos

Sem tratamentos no SUS, famílias de crianças com doenças raras fazem campanhas por recursos

Pais de Ana Luísa, de Leme (SP), e de Pedro Henrique, de São Carlos, contam com a solidaridade. Saiba como ajudar nas vakinhas online.

Os pais da Ana Luísa, de 8 anos, moradora de Leme (SP), e a família do Pedro Henrique, 12, de São Carlos (SP), têm um objetivo em comum: lutar pelo tratamento dos seus filhos.

A menina possui uma doença degenerativa rara e grave, enquanto o menino sofre de uma doença congênita.

Para ambos, os tratamentos são caros e não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), por isso, contam com a solidariedade.

Remédios para Ana Luísa

A filha da advogada Andréa Rodrigues foi diagnosticada com Niemann-Pick tipo C (NPC), uma doença degenerativa que pode afetar as vísceras e o cérebro, sendo chamada costumeiramente de alzheimer infantil. Ela se caracteriza pelo acúmulo de colesterol e de outras moléculas gordurosas (lipídios) dentro das células do corpo.

A única chance de tentar estabilizar a doença que afeta a Ana Luísa é por meio do Miglustate, um medicamento que custa R$ 35 mil e dura por 22 dias. Entretanto, o remédio não é disponibilizado na rede pública.

A família tenta conseguir a medicação na Justiça, pois não tem condições de arcar com o valor. Enquanto isso, uma vakinha online está sendo feita para arrecadar a quantia necessária para comprar 10 caixas do remédio.

Cirurgia ou óculos para Pedro Henrique

Já a luta do filho da transportadora escolar Marli Anselmo Pereira Dias envolve conseguir recursos para uma cirurgia arriscada ou um óculos moderno e tecnológico. Pedro nasceu com uma má formação e sofre de uma doença ocular congênita chamada Aniridia, caracterizada pela ausência parcial ou completa da Íris (área circular e colorida do olho).

A situação atrapalha a rotina do garoto que sonha em ser jogador de futebol. Para conseguir acompanhar as aulas na escola, Pedro tem que tirar foto da lousa com o celular e ampliar para conseguir enxergar o conteúdo ou solicitar pedir para os professores ditarem.

O óculos apropriado custa R$ 20 mil. No caso da cirurgia, que custa R$ 60 mil, Marli conta que o médico disse que um procedimento de risco e novo no Brasil, mas já existe.

A família também está promovendo uma vakinha online para arrecadar a quantia necessária para os tratamentos.

O que diz o Ministério da Saúde

Em relação ao medicamento Miglustate, o órgão disse que ele foi avaliado por uma comissão em 2019 e foi reprovado por existirem incertezas sobre a efetividade.

Sobre a “íris artificial”, o Ministério afirmou que o procedimento não está contemplado na tabela de procedimentos do SUS e nenhum pedido foi feito para a incorporação.

Como ajudar as famílias

Para ajudar as famílias, acesse as redes sociais:

Fonte EPTV

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